Conhecida por suas cores, ou melhor, por seu reflexo de cores, a jiboia arco-íris (Epicrates cenchria) é uma parente muito próxima da jiboia (Boa constrictor). Na verdade, existem várias subespécies de jiboia arco-íris, mas em breve os cientistas irão reconhecê-las como espécies independentes.

Sendo assim, esta é a subespécie que ocorre principalmente na região Amazônica, e se destaca das demais por sua coloração bem avermelhada.
Diferentemente da sua prima, não cresce tanto. As jiboias arco-íris geralmente atingem um metro e oitenta centímetros de comprimento, contra os quatro a cinco metros das jiboias.

Suas escamas possuem um formato que reflete o espectro da luz visível, ou seja, as cores do arco-íris. É daí que vem o seu curioso nome! Porém, quando não está exposta à luz, sua camuflagem garante tanto sua defesa contra predadores quanto seu ataque a presas.

Caçadora noturna, utiliza como armas suas pupilas em fenda vertical, iguais às da jiboia, do jacaré e do gato; e também suas fossetas labiais, órgãos especializados para detectar calor, localizados ao longo da boca da serpente.
Pode se alimentar tanto de aves, no alto das árvores, como de roedores, no solo da floresta, além de outras pequenas presas como lagartos e anfíbios.

A jiboia arco-íris é um de tantos outros patrimônios naturais brasileiros que temos obrigação de valorizar, e acima de tudo, respeitar. Vou além: Ao nos permitirmos aprender com uma serpente, resgatamos uma parte perdida de nossa essência como seres humanos. Salve a Natureza!

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