Ao contrário do que muitos pensam, o Pantanal não é um rio, mas também é um bioma, considerado o menor do Brasil.
Ele ocupa apenas 2% de todo o território nacional, mas não é menos importante, pois abriga grande parte dos animais da fauna brasileira e por isso é realizado um intenso trabalho de preservação do meio ambiente.
Localizado na região Centro-Oeste do país, nos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, possui uma junção e atributos de outros biomas: Cerrado, Caatinga e Florestas Tropicais.
Possui área total de 220 mil km², sendo 120 mil km² no Brasil e o restante é dividido entre os países: Paraguai e Bolívia.
A principal hidrografia do Pantanal é o Rio Paraguai e seus rios afluentes: Cuiabá, São Lourenço, Taquari, Miranda, Coxim, Aquidauana, Nabileque, Apa e Negro.
Uma das particularidades da região é a existência das planícies inundáveis. Devido a esta característica, possui uma vegetação aquática e árvores típicas da Floresta Amazônica. Apesar de parecer benéfica, a inundação faz com que o solo seja menos fértil, dificultando a agricultura local.
Sua vegetação também é composta por árvores de médio e grande porte, como na Amazônia. E de baixo, médio porte, com galhos retorcidos, assim como no Cerrado.

Blue and Yellow Macaw on the nature
Os principais animais encontrados no Pantanal são: arara-azul, tamanduá, capivara, cachorro-do-mato, anta, onça-pintada, porco-do-mato, veado-campeiro, veado-catingueiro, macaco-prego, cervo-do-pantanal, jaú, piau, bugio, quati, tatu, lobo-guará, preguiça, pacu, piranha, cachara, curimbatá, peixe dourado, dentre outros.
O Clima Tropical, com as estações do ano bem definidas: verão chuvoso e inverno seco, favorecem o Turismo, principal atividade econômica da região.
Com suas paisagens exuberantes atrai diversos turistas, brasileiros e estrangeiros, para passeios de barco e para o comércio da área.
A pesca também é muito famosa e bastante praticada, por profissionais e amadores, principalmente no período de estiagem, de abril a setembro, quando é permitida. Nos meses de março a outubro, é época da reprodução dos peixes e por isso fica proibida.
No dia 12 de novembro é comemorado o dia do Pantanal, uma das maiores extensões alagadas contínuas do planeta. E por conta de sua grande relevância para o país e o mundo em geral, fica aqui o convite para quem desejar se aprofundar um pouco mais sobre as especificidades da área, e também para conhecer e desfrutar desse belíssimo lugar.
Vale a pena!
Dia 11 de setembro comemora-se o Dia Nacional do Cerrado. A data foi criada para marcar o valor do bioma para a biodiversidade do país. Considerado o berço das águas, o Cerrado possui grandes reservas subterrâneas de água doce que abastecem oito importantes bacias hidrográficas, incluindo as três maiores bacias do continente. Esse potencial aquífero tem uma importância estratégica para o abastecimento e manutenção das cidades.
O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, abrangendo uma área de 2,036.448km², cerca de 23,9% do território brasileiro. Além disso, é considerado a savana mais rica do mundo: abriga 11,6 mil espécies de plantas nativas, 200 espécies de mamíferos, 800 espécies de aves, 180 de répteis, 150 de anfíbios e 1200 espécies de peixes.
Entre as espécies de sua flora, mais de 220 têm uso medicinal e mais de 416 podem ser usadas na recuperação do solo degradado. Há também importantes atrativos turísticos no território, com cachoeiras, cânions e rios. Dessa forma, o turismo sustentável exerce influência na economia de vários municípios da região.
A área abrangida pelo bioma Cerrado localiza-se na região de clima tropical sazonal. Esse tipo de clima apresenta duas estações bem-definidas: verões chuvosos e invernos secos. O período de seca começa no mês de maio e finaliza no mês de setembro. O período chuvoso inicia-se em outubro e estende-se até o mês de abril. A temperatura média fica em torno de 22º C, variando ao longo dos períodos.
A visitação é uma das estratégias mais importantes de sensibilização da sociedade a respeito da importância da conservação do Cerrado. Ano passado esse bioma recebeu cerca de 850 mil visitantes.
Os 5 lugares mais visitados foram:
➡️Parque Nacional de Brasília,
➡️Parque Nacional da Chapada dos Guimarães,
➡️Parque Nacional da Serra da Canastra,
➡️Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros
➡️Parque Nacional da Serra do Cipó.
Um vulcão submarino entrou em erupção no arquipélago de Tonga. A erupção foi tão forte que provocou um tsunami generalizado, inundando as costas dos Estados Unidos ao Chile e Japão.
O evento registrou 7.4 pontos na escala Richter e enviou cinzas aproximadamente de 20 quilômetros para a atmosfera. As imagens foram registradas por satélite, e você pode conferir abaixo.
Imagem de satélite mostra momento da erupção do vulcão submarino. (Foto: Instituto Nacional de Informação e Comunicação do Japão, via AFP)
Shane Cronin, professor de vulcanologia na Universidade de Auckland, afirmou à BBC que a erupção foi uma das maiores dos últimos 30 anos em Tonga.
#waves hit #Tonga following #volcanic #eruption pic.twitter.com/lhCdQVTt4I
— Rita khoury (@ritakhoury10) January 15, 2022
É importante agora tomar cuidado e respeitar o planeta.
Fonte: BBC e UOL Notícias – Foto de capa: Planet Labs PBC via AP
O verão está na alta temporada, e claro, muitas pessoas buscam cachoeiras nessa estação. É nesse momento também quando temos mais acidentes com o fenômeno Cabeça D’água.
O que é Cabeça D’água
Esse fenômeno perigoso acontece com as chuvas de verão quando um grande volume delas ocorre na cabeceira dos rios. A água é acumulada e se transforma em uma grande onda que varre tudo pela sua frente. O seu perigo está justamente nisso. Pois você pode estar em uma cachoeira que não está chovendo e portanto não sabe o que está vindo.
Como evitar
O ideal é não frequentar cachoeiras nesse período, porém se isso não for possível, seguem algumas dicas para evitar:
- Escolha uma rocha de referência e acompanhe o nível d’água. Se ele subir abandone o local.
- Repare se a água está ficando cada vez mais barrenta
- Fique de olho se o número de dejetos, como galhos e folhas, estão aumentando
- Repare o volume do som da queda de água
- Se estiver debaixo d’água repare se a força da queda está aumentando
Esse fenômeno acontece muito rápido. Se cuide, cuide de quem você ama e respeite o planeta. Compartilhe esse texto para ajudar mais pessoas a se cuidarem.
O termo biofilia foi cunhado pelo ecólogo Edward O. Wilson em seu livro de mesmo nome publicado em 1984. Um conceito que conversa muito com a filosofia da Macboot e que explicamos mais abaixo.
Analisando a etimologia desse termo, bio(vida) philia(amor), podemos ter como ponto de partida uma atração pela vida, pelo que é vivo e, portanto, pela natureza. Visto de diversas perspectivas científicas, uma coisa sempre foi consenso em todas, a biofilia é um sinal de saúde física e mental. Afinal o convívio com a natureza sempre foi comprovadamente benéfico para a saúde humana.
Uma conexão inconsciente que acontece ao longo da vida. Desde os animais as plantas como uma forma de sustentar a vida. Mas isso pode ser potencializado com experiências pessoais, ou seja, inputs durante a vida de convivência e experiências com a natureza. Uma conversão ambiente e indivíduo.
A Biofilia nos tempos de hoje
Os ambientes urbanos e cada vez mais digitais podem atrapalhar o despertar da biofilia em nós. Já que nos isolamos cada vez mais em espaços claustrofóbicos como interiores de edifícios e carros. Aumentando a nossa desconexão. O que como já visto causa degradação ao meio ambiente e ao ser humano.
O que fazer para se conectar novamente com a natureza?
A educação ambiental com contato direto com seres vivos é o principal meio. E claro que a nova geração é a nossa grande esperança. Além disso projetos de arquitetura e cidade que integrem natureza e cidade nos ajudam a nos conectar novamente.
Vamos juntos nos conectar a natureza e florescer a nossa biofilia.
Devido ao momento, a Natureza vem se tornando o destino escolhido cada vez mais por todos. O Ecoturismo é uma escolha mais segura em contra ponto as grandes aglomerações. Além dos benefícios para o corpo e para a mente.
Quem já faz isso há algum tempo sabe que o bom viajante é aquele que desfruta da natureza sem deixar rastros. Leva consigo apenas lembranças. E para ajudar você a se conectar ainda mais com a natureza montamos um guia de boas práticas. Vamos lá?
1. Não jogue lixo no local
Isso pode parecer óbvio, mas com o aumento dessa busca por viagens na natureza é cada vez mais comum encontrarmos vestígios da presença humana. Leve com você uma caixa de papelão ou um saco de papel para recolher o lixo produzido. Os dejetos orgânicos devem ser enterrados a pelo menos 30 metros de fontes, curso d’água e trilhas.
2. Não leve nada para casa
A simples passagem de nós pode gerar impactos ambientais. Como erosões na trilha e espantar animais. Por isso não arranque flores, sementes e pedras. Além do impacto você está tirando a oportunidade de outras pessoas viverem essa experiência. Que tal tirar uma foto para levar de lembrança?
3. Segurança
O resgate em ambientes naturais é muito mais complexo, por isso, não se arrisque. Deixe sempre avisado seu destino e provável horário de volta com alguém de confiança. Além disso leve sempre com você agasalho, capa de chuva, estojo de primeiros socorros, alimentos e água.
4. Água
Não use sabonete ou detergentes para não contaminar rios e lagos e, com isso, comprometer a pureza e a vida dos peixes e da vegetação aquática.
5. Respeite os animais
Cuidado com o excesso de barulho. Além disso não alimente os animais, cada um tem sua dieta própria. E claro, observe-os de longe.
Pronto. Você está pronto para curtir cada momento em meio a Natureza e de quebra ainda ajudar a cuidar dela. #RespeiteSeuPlaneta